Onde é melhor fazer exercÁ­cio fÁ­sico

22/03/2018

Sim, fazer exercÁ­cio fÁ­sico dentro ou fora de uma academia é também uma questão de gosto. Mas não para por aÁ­. Da queima de calorias ao alÁ­vio do estresse, há benefÁ­cios a considerar quando você for escolher em que ambiente vai suar a camisa. A seguir, listamos as principais:

Queima de calorias
Indoor (dentro): se você curte correr na esteira, mas sempre ouve que as passadas na rua gastam mais energia, saiba que o esforço ao ar livre pode ser compensado indoor. A sacada vem de uma pesquisa da Universidade de Exeter, na Inglaterra. œBasta colocar a esteira numa inclinação de 1% para obter um gasto de energia equivalente, revela o professor Andrew Jones.

Outdoor (fora): na rua ou no parque, a principal razão para o maior consumo de calorias é a resistência do vento. Aliado a um solo menos homogêneo, ele faz com que a gente se esforce mais e torre energia extra “ tudo, claro, vai depender também do seu ritmo. O senão é que você tende a parar mais vezes por causa da circulação de pessoas e carros.

Corpo forte
Indoor: A academia não tem popularidade Á  toa. Ao reunir diversos aparelhos, halteres e acessórios, facilita um treino apto a trabalhar vários grupos musculares. Saiba, aliás, que a massa óssea também tira proveito das sessões. œExercÁ­cios de força ajudam o cálcio a ser absorvido e mantido pelos ossos, explica o ortopedista Michal Kossobudzki, do Hospital de BrasÁ­lia.

Outdoor: Grama, areia ou asfalto. A variedade dos ambientes abertos estimula a prática de esportes (inclusive coletivos) e pode ativar um número maior de músculos, assim como fortalecer os ligamentos. œEssas mudanças de terreno também melhoram o equilÁ­brio e a consciência corporal, nota o ortopedista André Pedrinelli, do Hospital das ClÁ­nicas de São Paulo.

Risco de lesões
Indoor: o bom senso vale tanto para exercÁ­cios dentro como para aqueles fora da academia. Na musculação, o exagero nos pesos é um dos grandes gatilhos de lesão. A regra é respeitar os limites e maneirar na empolgação “ no supino, no leg press¦ œAs cargas devem ser ajustadas individualmente e aumentadas gradualmente, orienta Pedrinelli.

Outdoor: fique esperto porque, apesar de suas vantagens, a diversidade de terrenos ao ar livre está por trás de distensões ou torções. œCorrer na rua pode levar a locais acidentados, o que aumenta o impacto sobre as articulaçõesœ, avisa Kossobudzki. œPessoas que já têm problema no joelho ou quadril devem evitar esse tipo de treino, completa.

Exposição ao sol
Indoor: aqui, esses treinos perdem de lavada. E não só em termos de vitamina D. œAmbientes fechados, com baixo teto, são um dos motivos para o abandono dos exercÁ­cios, observa o educador fÁ­sico Bruno Gion, do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista. Em compensação, dá pra malhar a qualquer hora sem se preocupar com a temperatura.

Outdoor: o bacana do exercÁ­cio aberto é que os raios solares induzem a produção da aclamada vitamina D, bem-vinda aos ossos e Á  imunidade. No entanto, vale evitar horários entre 10 e 15h devido Á  alta radiação. œTambém é importante usar chapéu, óculos escuros e filtro solarœ, lembra o médico Pedro Dantas, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/dentro-ou-fora-onde-e-melhor-fazer-exercicio-fisico